Flores de Ébano: Escrita de si como prática de liberdade

Flores de Ébano: Escrita de si como prática de liberdade

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Ébano é uma árvore de origem africana, forte e resistente, assim como as pessoas que, apesar da escravidão, ousaram escrever suas próprias histórias, em primeira pessoa, num movimento plural e de enfrentamentos. As escritas de si foram essenciais para o florescimento destes sujeitos. Para além de sobreviver, existiram.
Este livro procura analisar os significados das escritas de si na experiência de homens e mulheres que viveram a traumática experiência da escravidão. Compreendo as escritas de si como “ego-documento”, uma vez que a narrativa e a memória são elementos constituintes da prática de registrar a própria vida. Assim, é possível pensar a escrita dos chamados ego-documentos, como diários, relatos de viagens e cartas confessionais, como instrumentos para a reconstrução do eu, desde que sejam feitas perguntas acerca da autorrepresentação e autoaparência (BURKE, 2005, p. 49).
Situo este livro no âmbito das preocupações da História da Educação, campo de pesquisa fundamental para promover uma educação para as relações étnico-raciais, no sentido de combater a cristalização de preconceitos e estereótipos, e procuro indicar que as escritas de ex-escravizadas/os permitem a compreensão destes sujeitos como autores da própria história, apesar de toda a violência e brutalidade da escravidão enquanto instituição.
Características
Autor Alexandra Lima da Silva
Biografia Ébano é uma árvore de origem africana, forte e resistente, assim como as pessoas que, apesar da escravidão, ousaram escrever suas próprias histórias, em primeira pessoa, num movimento plural e de enfrentamentos. As escritas de si foram essenciais para o florescimento destes sujeitos. Para além de sobreviver, existiram.
Este livro procura analisar os significados das escritas de si na experiência de homens e mulheres que viveram a traumática experiência da escravidão. Compreendo as escritas de si como “ego-documento”, uma vez que a narrativa e a memória são elementos constituintes da prática de registrar a própria vida. Assim, é possível pensar a escrita dos chamados ego-documentos, como diários, relatos de viagens e cartas confessionais, como instrumentos para a reconstrução do eu, desde que sejam feitas perguntas acerca da autorrepresentação e autoaparência (BURKE, 2005, p. 49).
Situo este livro no âmbito das preocupações da História da Educação, campo de pesquisa fundamental para promover uma educação para as relações étnico-raciais, no sentido de combater a cristalização de preconceitos e estereótipos, e procuro indicar que as escritas de ex-escravizadas/os permitem a compreensão destes sujeitos como autores da própria história, apesar de toda a violência e brutalidade da escravidão enquanto instituição.
Comprimento 21
Edição 1
Editora KITABU EDITORA
ISBN 9786599238024
Largura 14
Páginas 152

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